Animais domesticos


Uma das perguntas mais frequentemente colocadas e à qual raramente se obtêm resposta é: como distinguimos se um determinado animal pode ou não ser considerado um animal doméstico, e em que situações.
Em primeiro lugar deve ser salientado o facto de que os animais exóticos não são apenas as iguanas, as “cobrinhas”, as araras ou as piranhas de estimação. Aliás, estes, apesar de serem considerados animais de estimação, não são considerados animais de companhia já que este estatuto apenas se destina a duas espécies muito conhecidas, o cão e o gato. De facto, segundo alguns autores, podemos dividir o reino animal em três grandes categorias, isto do ponto de vista de os animais serem ou não domésticos/domesticáveis. São elas, Animais domésticos da casa, Animais de fazenda e Animais exóticos. Ao primeiro grupo pertencem apenas o cão e o gato, as espécies que mais cedo foram domesticadas pelo homem com o intuito de o ajudar ou entreter, e não de vir a servir de alimento, e que ainda hoje nos fazem companhia em nossas casas. Já o segundo conjunto é composto pelos animais tradicionalmente apelidados de animais de quinta como as vacas, as ovelhas, as galinhas, os porcos, cavalos, entre muitos outros. Do último conjunto fazem parte todos os outros animais, mamíferos ou não, que não foram referidos até então.
Desta forma concluímos que animais como chinchilas, esquilos, piranhas, escorpiões, tarântulas, canários, araras fazem todos parte do conjunto dos animais exóticos.Para algumas pessoas, ter um camaleão a passear no chão da sua sala ou um pequeno tubarão no aquário do quarto do seu filho não é certamente um grande conforto, quanto mais considerá-los animais de estimação. No entanto, está definido que um animal de estimação não necessita ser um animal de companhia.
Receber esta distinção não implica que entre este e o seu dono sejam estabelecidas quaisquer relações de afecto ou amizade, é apenas necessário que o animal em causa se reproduza facilmente em cativeiro e de forma controlada por parte dos tratadores, o dono retire deste algum benefício, e o animal em causa possa viver em cativeiro à guarda do homem.
Observemos o caso dos sáurios, grupo a que pertencem os crocodilos. Estes, se mantidos em cativeiro, ao fim de cerca de duas décadas começam a permitir que a evolução do número de espécimes da sua população seja assegurada pelos tratadores, e apesar de não haver qualquer tipo de relação afectiva entre as partes, estes são considerados animais domésticos.

 

Cuidados

 

Os animais sempre foram utilizados na vida do homem, seja como forma de alimentação, para trabalhos pesados, para carregar cargas ou como meio de transporte ou companhia. Com esse convívio, algumas espécies que antes viviam soltas, livres pela natureza, passaram a ser domesticadas.  O cachorro é considerado o maior amigo do homem, pois é fiel, defende seu dono e fica alegre com sua presença.

Para mantermos contato com animais domésticos, como ter um cachorrinho dentro de casa, são necessario alguns cuidados, para garantir a saúde dos animais e das pessoas da nossa casa.


 


- Levar ao veterinário para fazer as vacinações necessárias é uma importante atitude, pois existem doenças sérias que podem ser transmitidas pelos cães. Assim como as pessoas precisam se prevenir das doenças, os animais também precisam de cuidados para não contraí-las.

- Fazer a tosa dos pelos em excesso também é um importante cuidado para que o animal fique livre do calor excessivo e de parasitas; e com uma boa aparência. Além disso, suas unhas devem ser cortadas, pelo veterinário, se estiverem muito grandes, pois podem machucar o próprio animal, quando ele se coça.

- Dar banho uma vez por semana e escovar os dentes do bichinho, com pasta de dentes especial, é uma forma de cuidar de sua higiene, assim como cuidamos da limpeza do nosso corpo. O animal também gosta de ser bem tratado, de ficar limpo e cheiroso.

É comum o aparecimento de pulgas e carrapatos nos animais e, por isso, são necessários cuidados especiais para que se livrem desses parasitas. Normalmente os sabonetes e xampus próprios para animais domésticos contêm substâncias tóxicas que matam esses bichinhos, mas muitas vezes eles precisam ser catados do corpo do animal, pelo próprio dono. Por chuparem o sangue dos animais de estimação, esses seres vivos podem causar muitas doenças.


Os animais que vivem em nossas casas se acostumam com a nossa presença e sempre que chegamos ficam alegres. Eles demonstram isso quando balançam o rabinho, olhando para nós. Por isso, é importante que os bichinhos recebam atenção e carinho, e sempre tenham alguém disponível para brincar um pouquinho com eles. Alguns brinquedos também ajudarão a deixá-los felizes quando sozinhos.

A alimentação dos animais deve ser adequada para sua espécie. Hoje em dia podemos encontrar rações que eliminam o mau cheiro das fezes, rações mais nutritivas, etc. Além disso, animais devem beber água fresca, se possível filtrada.

É importante que os vasilhames de água e comida estejam sempre limpos e que as sobras sejam descartadas, evitando o aparecimento de outros bichos ou de bactérias e fungos. É errado dar comida de gente para os animais, pois essa pode prejudicar a saúde deles, além de deixar o pelo e os dentes feios.

Ao encontrarmos animais abandonados e sofrendo maus tratos, pelas ruas das cidades, devemos ligar para os órgãos de proteção aos animais, que poderão recolhê-los e realizar os cuidados necessários, dando abrigo e alimentação. É muito triste saber que há pessoas têm coragem de abandonar seu animal de estimação!

Quanto aos animais selvagens, a melhor forma de cuidar deles é respeitando-os. Por isso, nada de pegar, tocar, cutucar, ou jogar objetos nesses seres vivos.