Uma das perguntas mais frequentemente colocadas e à qual raramente se obtêm resposta é: como distinguimos se um determinado animal pode ou não ser considerado um animal doméstico, e em que situações.
Em primeiro lugar deve ser salientado o facto de que os animais exóticos não são apenas as iguanas, as “cobrinhas”, as araras ou as piranhas de estimação. Aliás, estes, apesar de serem considerados animais de estimação, não são considerados animais de companhia já que este estatuto apenas se destina a duas espécies muito conhecidas, o cão e o gato. De facto, segundo alguns autores, podemos dividir o reino animal em três grandes categorias, isto do ponto de vista de os animais serem ou não domésticos/domesticáveis. São elas, Animais domésticos da casa, Animais de fazenda e Animais exóticos. Ao primeiro grupo pertencem apenas o cão e o gato, as espécies que mais cedo foram domesticadas pelo homem com o intuito de o ajudar ou entreter, e não de vir a servir de alimento, e que ainda hoje nos fazem companhia em nossas casas. Já o segundo conjunto é composto pelos animais tradicionalmente apelidados de animais de quinta como as vacas, as ovelhas, as galinhas, os porcos, cavalos, entre muitos outros. Do último conjunto fazem parte todos os outros animais, mamíferos ou não, que não foram referidos até então.
Desta forma concluímos que animais como chinchilas, esquilos, piranhas, escorpiões, tarântulas, canários, araras fazem todos parte do conjunto dos animais exóticos.Para algumas pessoas, ter um camaleão a passear no chão da sua sala ou um pequeno tubarão no aquário do quarto do seu filho não é certamente um grande conforto, quanto mais considerá-los animais de estimação. No entanto, está definido que um animal de estimação não necessita ser um animal de companhia.